Sorvete pode, o ano inteiro! A retomada da economia, sinaliza que sim!

Por Eduardo Weisberg
Presidente da ABIS

 

 

Nós sabemos que esta crise que presenciamos no mundo não tem parâmetros históricos.

Desafortunadamente, já estamos sentindo em nosso mercado os impactos negativos e outros, que ainda estão por vir, poderão nos atingir de forma bem pior se não adotarmos medidas para mitigar e driblar estes impactos.

O setor de sorvetes tem sofrido com a estagnação econômica dos últimos tempos, mas, apesar de tudo, há empresários que conseguem grandes vitórias em meio a este caos sanitário, político e econômico em que vivemos no Brasil.

Temos o “novo normal” na sociedade devido à chegada da flexibilização X pandemia, ou seja, alguns hábitos de comportamento, de consumo e de relação com o mundo já mudaram e continuam mudando, principalmente no relacionamento com o novo consumidor.

O sistema “Just in time” ganha um novo significado, pois com os restaurantes, as sorveterias e gelaterias fechadas durante a pandemia, diminuíram as vendas fora de casa e o negócio online se fortalece como uma solução tangível e pragmática, agregando uma nova dimensão para a área comercial, neste período chamado de retomada.

Algumas empresas de sorvete se adaptaram rapidamente às mudanças de comportamento do consumidor porque já tinham um negócio de sorvetes online pronto para ser utilizado. Outras nem tanto, e por causa disso a ABIS está desenvolvendo um curso de MKT Digital com o intuito de melhorar a comunicação com seus clientes.

Existem, no universo sorveteiro, acima de dez mil empresas no Brasil que geram 100 mil empregos diretos e mais de 200 mil indiretos.

Em 2019, o nosso setor movimentou 13 bilhões de reais. Com a pandemia, ou no pós-pandemia, esse número deverá cair, mas já estamos agindo e reagindo para diminuir seus efeitos.

O setor de sorvetes é formado na maioria por micro e pequenas empresas, as quais representam em torno de 92%.

A retomada da economia será a bússola que vai dar um novo tom a esse segmento.


O setor de sorvetes tenta recuperar mercado no retorno da atividade econômica a partir da flexibilização determinada pelos governos estaduais; apesar da falta de recursos e na demora no aquecimento da economia, devido ao fato do país estar atravessando a pior recessão de todos os tempos.

O IBGE informou recentemente que 1,3 milhão de empresas brasileiras suspenderam ou encerraram suas atividades comerciais na primeira quinzena de junho. E que desse montante, 522 mil empresas alegaram que a causa foi a pandemia. É importante ressaltar que as micro e pequenas empresas foram as mais afetadas. Mas também elas têm suas vantagens, pois se adaptam melhor ao mercado e conseguem lançar novos produtos mais rapidamente. É o que estamos propondo para alguns dos nossos associados.

O sorvete é um alimento indulgente, que traz felicidade, alegria, bem estar às nossas vidas e por causa disso precisa ser, cada vez mais, consumido pela população de nosso país. Infelizmente, o produto ainda é pouco consumido no Brasil, 5,50 litros per capita/ano, se comparado com outros centros mundiais, representamos 1/3 se comparado com a Europa e ¼ comparado com os Estados Unidos. Este fator tem retardado um pouco o crescimento do setor.

Com o objetivo de promover e aumentar o consumo de sorvete, o Movimento #SorvetePode, lançado pela ABIS em junho, é um sucesso nas redes sociais em todo o País. Motivo estimulante para darmos continuidade à campanha ao longo de todo o ano de 2020.Conheça o MOVIMENTO SORVETE PODEA criação do Dia Nacional do Sorvete pela ABIS, celebrado anualmente em 23 de setembro, também tem contribuído para que o setor progrida, sobretudo porque as campanhas em torno da data estimulam o consumo do alimento e informam ao cliente sobre as propriedades benéficas de se consumir sorvete o ano inteiro.

A despeito deste momento agudo de retração econômica, a ABIS tem mantido o foco no sentido de continuar com seu trabalho em prol do crescimento do mercado de sorvetes no País e, por extensão, contribuir para o progresso econômico e financeiro das nossas empresas e consequentemente do nosso Brasil.

Vamos em frente porque há muito ainda por fazer e nossa disposição é ilimitada para elevar o nosso produto a um patamar de destaque, no qual ele sempre mereceu estar.

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